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Ola

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segunda-feira, junho 01, 2009

Pequenas cenas raras



A primeira estória que descrevo a seguir desenvolveu-se em um hospital.



Ela é a propagandista de um laboratório farmacêutico conceituado no mercado e seu trabalho é visitar diariamente médicos em hospitais, clínicas e consultórios particulares, representando o laboratório e apresentando os últimos lançamentos de medicamentos.

Ele é médico, clínico geral, seu trabalho é diagnosticar e salvar doentes. Está angustiado por ter entre seus pacientes uma em estado terminal. Tudo que ele, com sua ampla experiência podia fazer, assim o fez, mas sente-se inútil pelos limites de cura.

A secretária do médico anuncia a visita da propagandista do Laboratório Tal (o nome não vem ao caso) e ele num ato impensado aprova a entrada dela em seu consultório.

Ela, a propagandista, inicia a descrição de um novo antibiótico recém lançado pelo laboratório que representa e percebe que ele, o médico, não está prestando a mínima atenção.

Ele, o médico, sem ao menos desculpar-se, diz realmente que não está prestando atenção e ainda comenta em tom de acusação: “Não estou ligando a mínima para esse antibiótico, seu laboratório deveria é lançar algum medicamento capaz de curar, salvar a vida de minha paciente”. Acaba descarregando toda sua raiva nela.

Ela, a propagandista, fica chocada e sai do consultório, sem ao menos, dizer uma palavra, mas no dia seguinte volta ao hospital e procura o médico com um medicamento que ainda não tinha sido testado em seres humanos, porém, em ratos obteve o maior sucesso.

Ele, o médico exita, mas ao mesmo tempo, oferece a possibilidade ao marido da paciente terminal de ministrar o medicamento, que de imediato aceita que seja testado em sua esposa, afinal, uma esperança que não poderia nem deveria ser descartada, pois não tinham outras opções.

Em questão de horas a paciente recupera-se e é salva da morte. O marido não sabia como agradecer tanto o médico como a propagandista.

O médico e a propagandista unidos pelo trabalho bem feito, muito felizes com o resultado acabam apaixonando-se e casam-se após uma semana da cena descrita acima.

A segunda cena é mais recente e é desenvolvida em Milão – Itália.


Ela é atriz famosa jovem, linda, magra e mora no Brasil.

Ele é jogador de futebol, também famoso, conhecido internacionalmente e é brasileiro, mas mora em Milão. Desde pequeno apaixonado platonicamente pela atriz.

Atriz e jogador de futebol acabam conhecendo-se casualmente em uma festa na Itália.

Moram em países diferentes e utilizam-se de várias ferramentas para namorarem à distância. Tudo valia para administrar esse amor: torpedo, mensagem no Orkut, bate papo no MSN, viagens um ao país do outro nos tempos disponíveis de cada um.

Resolvem encurtarem a distância morando no mesmo país e o casamento está marcado para o próximo mês.

As cenas descritas tratam-se de duas estórias de "Príncipe Encantado" do tipo "Felizes para sempre"? Se é para sempre nem eles sabem e muito menos eu.

Estórias como essas acontecem? Podem ser raras, mas acontecem.

Na dia a dia gente se conhece, se encontra por casualidade ou por destino? Por um motivo ou pelo outro...

Gente se encontra...

Gente se apaixona...

Gente se casa...

Gente se sente feliz juntas...

Gente que ao ver o número do ser amado no visor do celular muda de humor, transpira só em pensar no abraço forte, abraço de saudade, abraço sendo transformado em beijo. Um beijo ardente. Um beijo capaz de unir corpos com fome de amor.

Gente que ainda não encontraram seu príncipe, mas divertem-se com os sapos.

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