Conseguimos, as vezes, ser engraçadas inocentemente, sem querer mesmo.
Quase dezenove horas de uma quinta feira chuvosa em São Paulo.
Dizer que estava chovendo até parece redundante, mas vale a pena mencionar, pois estamos no mês de novembro e se fosse no mês de dezembro a estória não teria muita graça, uma vez que as pessoas tendem a ser mais boazinhas. O espírito natalino.
Ao sair do trabalho tenho que caminhar um quarterão e meio e atravessar a avenida faria lima na altura do número tres mil e quatroceentos.
Atravesso a avenida sentido bairro e quando chego no canteiro para atravessar a avenida sentido centro o sinal fecha para os pedestres.
Esqueci de mencionar que eu já havia avistado meu quatro sete sete A e para quem não sabe é o número do ônibus Sacomã Vila Mariana e não tive opção precisei sair correndo em disparada pelo canteiro mesmo na tentativa de alcançar o mesmo.
O sinal fecha para os autom´veis, motos, caminhões, õnibus enfim e agora?
Sabe o que eu fiz?
Fui até a janela do motorista do verdinho que me deixaria na estação Ana Rosa do metrô, pertinho de minha casa e falo assim: "Preciso tomar esse õnibus de qualquer maneira, por favor espere-me no ponto!"
Quando olho para os lados várias pessoas estavam dando risadas de minha atitude e eu digo: "Gente não custa tentarné? Quem sabe?". Todos riram e eu também ri, mas com a esperança de conseguir atingir meu objetivo.
Em disparada dobro a esquina e não é que o ônibus estava parado no ponto me esperando e o melhor quando entrei no ônibus o motorista todo sorridente dizendo: "Corre bem hein?
Só rindo mesmo! Rir ainda é o melhor remédio...