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Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

terça-feira, maio 31, 2011

Yoga

Ontem fiz uma aula de Yoga em uma academia só de mulheres perto de minha casa.

Não praticava desde 2003 mais ou menos e pelo que eu pude perceber a prática pode dar algumas dores como se você fizesse musculação e conversando com a professora ela recomendou para o meu caso, pois tenho tido várias dores.

Algumas linhas da yoga são: Asthanga Vinyasa, Bhakti, Hatha, Iyengar, Karma, Kryia, Raja, Prakriti etc.

Não sei qual a linha que fiz ontem, mas gostei muito.

Antigamente não tinha muita paciência para fazer, fazia mais por modismo, mas percebi que com o tempo agente vai mudando e essa paciência que brota dentro da gente, quando ficamos mais velhos, mais experientes, faz até mudar nossos gostos, nossos hábitos.

São oito pilares da yoga clássica que vai sobressaindo na medida que se avança na prática e são nove as dispersões mentais ou obstáculos que nossa mente enfrenta: doença, apatia, dúvida, negligência, preguiça, incontinência, percepção erronea, não realização das etapas e instabilidade.

Com todos esses obstáculos em nossa mente ainda aparece o sofrimento, a angústia, a agitação do corpo que com a prática e a inspiração e expiração vai resolvendo tudo.

Cepas Brancas

Eu sei que determinados tipos de comidas harmonizam com vinhos brancos, mas não aprecio tanto quanto o vinho tinto.


Ainda não escrevi sobre nenhum vinho elaborado com cepas brancas, mas citarei algumas mais importantes:

Chardonnay
Riesling
Sauvignon Blanc
Sèmillon

Logicamente que as 03 primeiras já provei, mas tem outras como:

Pinot Blanc, Albariño, Chasselas, Chenin Blanc, Furmint, Marsanne, Muscat, Palomino, Silvaner, Trebbiano, Verdelho, Gruner Veltliner.


Não entendo direito mas para mim vinho branco é mais recomendado no verão.


Salud!




Cepas Tintas

Já consegui escrever alguma coisa sobre a Cabernet Sauvignon, Merlot, Malbec, Tempranillo, Carmenere que são as mais importantes Cepas tintas, mas tem outras como:

Pinot Noir
Syrah ou Shiraz
Barbera
Cabernet Franc
Carignan
Cinsaut
Dolcetto
Gamay
Grenache
Mourvèdre
Nebbiolo
Pinotage
Sangiovese
Touriga Nacional
Primitivo

Tentarei falar de cada uma dessas cepas, mas o que eu gostaria mesmo é de experimentar todas essas, pois as primeiras que escrevi já tive o prazer de experimentar.

sábado, maio 21, 2011

Carménère

Pode-se dizer assim como outras castas é oriunda da França região de Medoc em início do século XIX e nessa região foi dizimada pela phyloxera (já falei desse inseto em postagem anterior).

Devido essa destruição foi considerada instinta na Europa até que um francês ampelógrafo (estudioso da vida das espécies) redescobriu em 1994 imagina onde? No Chile, pois havia sido levada por engano, mas se adaptou muito bem devido ao clima agradável e ao solo fértil do Vale Colchágua que é onde se encontra seu maior cultivo.

O vinho produzido com essa uva é de cor vermelha lilás com aroma de frutas vermelhas, de terra úmida e especiarias com notas de vegetais (o que o torna um pouco menos elegante que o Merlot), com tanino mais suave e amigável que o Carbenet Sauvignon.

Os especialistas sugerem que não sejam consumidos os vinhos com menos de 3 anos e devido a sua recente descoberta não se encontra com mias de 8 anos, mas tem potencial para guarda de 10, 20 ou até mais.

Esse vinho é saboroso e encorpado com um amargor delicado e você pode nem acreditar mas harmoniza muito bem com Feijoada, carnes vermelhas e foundue de carne.

Vamos até Colchágua para saboreá-lo? Salud!

Malbec

A uva Malbec teve sua origem em Bordeaux - França onde até hoje é cultivada.


Alguns estudiosos afirmam que a Malbec chegou na Argentina, mais precisamente em Mendonza, em 1853 e hoje esse país é um dos maiores produtores 59% do cultivo mundial.


No Chile essa casta de uvas chegou com outras cepas também oriundas de Bordeaux e bastante cultivada na Vini Carta Vieja mas, seu cultivo não é tão grande quanto o Cabernet Sauvignon ou carmenere ou Syrah.


O cultivo está presente também, na Austrália, Canadá, EUA, África do Sul.


Bem, o que importa mesmo é que seja lá qual o terroirs: argentino, chileno, francês, australiano, podemos consumir o vinho elaborado com tal uva, mas, obviamente, que suas caracterísiticas mudam dependendo do país de origem, do clima, do solo.


A grosso modo, os vinhos elaborados com tal uva são vermelhos com matizes violáceas e azuladas e costumam ser macios e sedosos com um paladar levemente rústico de pimenta e um aroma de ameixa com toques de floral e chocolate.


O tanino é mascarado pelo açucar e menos potente quando comparado com o Cabernet Sauvignon.


O consumo ideal é entre o segundo ao quinto ano de colheita.


Esse vinho harmoniza muito bem com carnes vermelhas bem suculentas, com pizzas e queijos fortes e podemos acomodá-lo em 03 grupos:


-jovem (não passam pelo carvalho);

-maturação discreta em madeira de 3 a 4 meses;

-grande Malbec acima de 10 meses em barril de carvalho.


O Malbec é personalidade da Argentina e que tal tomar ouvindo um bom tango?


Tempranillo

Visitei a Expovinis 2011 no último dia da feira 18 de abril e experimentei um vinho de um expositor da Espanha elaborado com uvas Tempranillo e adorei.

Não fazia a menor idéia que essa uva é uma das castas mais importantes da Península Ibérica, recebendo nomes diferentes, por exemplo, em Portugal é chamada de Aragonis proveniente da região do Alantejo ou Tinta Ruriz da região Douro.

É a casta mais importante da Espanha e tem esse nome por que Temprano em espanhol quer dizer cedo, pois essa uva é colhida cedo para ter aquele leve toque de morango, de caramelo e especiarias.

A phyloxera (para quem não sabe é um inseto) e a guerra civil espanhola destruiram as viniculturas da Espanha e, somente, após 1950 esse país tornou-se o terceiro maior produtor dessa uva e é seguido apenas pela Itália e França.

A casca dessa uva é espessa e muito escura e o vinho com um teor alcoólico entre 10,5 e 13,0%, sua acidez é equilibrada e o teor de enzima oxidante é baixo o que proporciona uma longevidade excepcional.

Os especialistas recomendam harmonização com carnes vermelhas, como o filé mignon, mas combina muito bem com coelho, polenta com molho de tomate e queijo e também com a Paella.

Salud! Tenho certeza que irá apreciar!

sexta-feira, maio 20, 2011

Merlot

A uva Merlot é uma das casta mais cultivadas no mundo todo e dizem que é descendente da Cabernet Franc e meia irmã da Carménère e Cabernet Sauvignon.

Os historiadores afirmam que os primeiros sinais dessa uva datam de 1784 em Bordeaux (Saint Emillion), onde é a mais cultivada até hoje e, em 1855, na Itália (região nordeste e Toscana) e no Chile, atualmente, no Vale Central.

Uma coisa todos tem em comum discutem sobre essa uva.


Alguns acham que ela deve ser colhida o mais tarde possível e outros acham que a colheita tardia prejudica sua acidez e supervaloriza o aroma das frutas, fazendo assim o vinho perder sua elegância, sendo que a colheita mais jovem geram vinhos mais sedosos e leves.

O vinho elaborado com tal uva adquire uma cor violeta passando pelas matizes azuladas a quase negras.


O aroma do vinho Merlot é das frutas negras como a ameixa, a jabuticaba, mas podemos notar também, o de orégano, de azeitona, de canela, de noz moscada, tabaco e até mesmo couro, obviamente, se passar pelo carvalho o aroma de coco, chocolate e bala toffe poderá ser detectado, assim como, de café e de nozes.

Seu paladar é macio é aveludado, pois sua acidez, tanino e álcool estão equilibrados, fazendo com que o vinho possa ser saboreado sozinho, sem precisar do acompanhamento de comida mas, se preferir, harmonize com frango, peru, pato, carne grelhada e até mesmo um strogonoffe.

La Santé

quarta-feira, maio 18, 2011

Cabernet Sauvignon

Em postagens anteriores citei que tentaria estudar um pouco mais sobre os vinhos, bebida esta mais consumida agora, depois de minha promessa em não ingerir outros tipos de bebidas.




Para apreciar um bom vinho é preciso conhecer um pouco sobre a uva que esse vinho é elaborado, pois cada tipo de uva denota características diferenciadas.




Nessa postagem minha intenção é dar ênfase para o Cabernet Sauvignon, um dos meus vinhos preferidos e é uma casta prestigiada no mundo todo, já espalhada por todos os continentes.




É uma uva tinta com personalidade diferente quando comparada com outras tintas como a Pinot Noir ou outras e, aliás, como disse cada uva tem a sua personalidade.




Para quem ainda não sabe, essa uva já era cultivada na região de Bordeaux desde o século XVII.




Ela se adapta em diversos tipos de solos e climas, com exceção dos extremos (muito quente ou muito frio), sua pele é grossa e com pouca polpa




O vinho feito com essa uva tem uma cor vermelha rubi e suas características quando a cepa é de 100% ou quase isso são:





vinho intenso;



aroma rico de especiarias como o cravo e a pimenta e como ficam de 15 a 30 meses em barris de carvalho e devido sua afinidade com a madeira, no final o aroma tembém é de baunilha, cedro e café tostado;



sabores que lembram frutas vermelhas como: groselha, cereja, cassis, ameixa;



acidez forte;



tanino destacado;



pegada forte, masculina, encorpada (daí talvez minha preferência).




Sua fórmula dá um vinho bem complexo e estruturado quando misturados com outras uvas como Merlot e Syrah.



No Chile, por exemplo, a terra é fértil e essa casta é a mais cultivada no Valle Maipo, Colchagua, Del Maule.



A harmonização desse vinho com a comida de qualquer cultura é excelente, desde a mais clássica como a Francesa, até uma exótica como Indiana ou Tailandesa.



Quanto aos valores não vale a pena citar aqui (até por que não estou comercializando), será preciso fazer uma consulta para encontrar o melhor para cada bolso, mas dizem os especialistas os de menos de quatro anos não devem ser consumidos.





Salud!

sábado, maio 14, 2011

Dez cuidados

Como escrevi na postagem anterior, gostaria de dedicar um pouco de meu tempo em postagens sobre a arte de degustar um bom vinho.





Nessa postagem tentarei escrever alguns cuidados que devemos ter:








1- a garrafa de vinho deve ser mantida deitada para que a rolha se manter molhada e inchada evitando a entrada de ar e ou microorganismos que provocariam alterações no sabor;



2- a temperatura ideal para manter a garrafa de vinho deverá estar entre 11 a 15°C; tintos de 16 a 20°C; brancos de 8 a 13°C; espumantes de 7 a 12°C e o do Porto de 14 a 17°C. Taça Bordeaux











3- alguns especialistas sugerem que o vinho respire um pouco antes de ser servido, ou seja, não tomar o vinho assim que abrir a garrafa, outros dizem que devem ser ingeridos assim que abrir a garrafa para que o aroma não seja alterado com a presença do ar;

















taça Borgonha







4- uma taça Borgonha ou Bordeaux de 240 a 360 ml com boca convergente é a escolha ideal para concentrar mais o aroma e poderão ser usadas para qualquer tipo de vinho. Já a champagne requer uma taça de bojo mail alto, estreito e afunilado para não perder o gas característico dessa bebida;





taça Espumante




5- cheirar a rolha ao abrir o vinho é um ritual interessante, pois poderá assim detectar qualquer problema de deterioração da cortiça que as vezes pode ocorrer;







6- não encha a taça até a boca, preencha até um terço da mesma;







7- segure a taça pela haste;




8- segurando a taça pela haste gire a mesma para verificar a limpidez do vinho e sinta o aroma, um odor de vermute ou mesmo de vinagre é sinal de oxidação;




9- dê um pequeno gole e não engula faça o vinho circular em sua boca, alguns especialistas até gorgolejam, mas em público isso não é muito indicado




10- como diz o tio Ronnie não tome a garrafa toda não é elegante.

sexta-feira, maio 13, 2011

Agora é vinho e ponto



Não havia postado aqui a respeito de minha decisão de não beber nada fazendo exeção apenas para o vinho que é uma bebida tradicional e antiga, sendo tomado até mesmo em cerimônias religiosas.



Degustar um bom vinho, como todos sabem, é uma arte.



É necessário, não somente gostar e sim, conhecer um pouco sobre a terra onde são plantadas as parreiras, as uvas e sua elaboração, além de uma boa taça.



Um mesmo vinho de vinícolas diferentes tem sabor e aromas também diferentes, devido à variedade do solo que foi produzido, da maneira que foi misturado e estocado, o clima entre outras coisas.



A coloração (branco a tinto), a quantidade de açúcar (suave a seco), jovens (aroma mais frutado) ou envelhecidos (aromas mais fortes: manteiga, baunilha) tudo isso é importante na escolha e no paladar de cada um.



A variedade das uvas é outro fator importante em sua escolha: Chardonnay, Gewerzhaminer, Cabernet Sauvignon, Cabernet Franc, Merlot, Pinot Noir, Gaman, Tannat, Malbec, Nebbiolo, Gamay, Pinotage, Shiraz.


A fermentação da uva como também onde foi estocada dará a complexidade no aroma, por exemplo: um vinho que foi envelhecido em barril de carvalho terá um aroma de coco queimado ou baunilha.

Outros fatores que valem a pena comentar são: a temperatura do vinho e a sua harmonização com os pratos, podendo ser ingerido como aperitivo, como sobremesa e até mesmo como digestivo.


A escolha é muito pessoal, mas ouça opiniões e, principalmente, vale a pena anotar aqueles que mais agradaram ao seu paladar.

Vou tentar estudar um pouco a respeito, mas logicamente não serei uma especialista, pois para tal deveria fazer um curso de sommelier que é aquele profissional encarregado de conhecer os vinhos e todos os serviços relacionados a ele.

quinta-feira, maio 12, 2011

O Mundo Mágico de Escher























































Como é bom ter amigas inteligentes e interadas...



Fui convidada ontem pela minha querida amiga Patrícia para ir à Exposição de Maurits Cornelis Escher domingo agora no Centro Cultural do Banco do Brasil.



Para surpresa dela eu respondi: "Quem é e como se escreve?"



Ela, após algumas cervejas, não lembrava direito se o nome do arquiteto holandês era com "s", com "c" ou com "s" e "c", conforme descobri hoje, consultando o pai dos burros que antigamente era o Dicionário Aurélio e, atualmente, o Google.

Pude notar que na verdade não havia ligado o nome com as obras, mas esse é o mestre do ilusionismo e que várias de suas obras já eram por mim conhecidas e acredito por muitos de vocês.

Obviamente, não posso deixar de ir, mas por enquanto, postei aqui algumas das obras.




Quem gostou não perca até 17 de julho no Centro Cultural Banco do Brasil.

domingo, maio 01, 2011

Gala












Emprestei o livro "Mulheres que correm com os Lobos" para a minha amiga Bernardete.


Eu havia comprado em 2000 em um aeroporto (não lembro em qual cidade) e, até hoje, não havia conseguido ler, não por falta de tempo ou interesse, mas devido ao fato de achá-lo muito complicado para minha cabeça, muito psicológico.


Na verdade, fizemos uma troca de livros. e, em contrapartida minha amiga emprestou "Gala" de Dominique Bona, não sem antes me perguntar se eu gostava de bibiografia.

_ " Eu adoro" foi minha resposta, mas depois pude notar que a obra era mais que uma simples biografia, era quase um documentário de toda a arte de um século.


Gala foi a musa de Paul Eluard e Salvador Dalí (poeta e pintor respectivamente), mas podemos dizer que ela foi uma mulher antes de tudo mãe e amante de seus homens.


No caso de Eluard ela o conheceu quando de sua internação para se curar de tuberculose, cuja doença ele também precisa ser tratado e, para resumir, pois o foco dessa postagem é outro, eles casam-se.


Gala era apaixonada pela arte, mas nunca criou nada, vivia a sombra do marido que era adepto da "ménage à trois" (para quem não sabe é uma expressão francesa que significa sexo em três, uma das grandes fantasias dos homens até hoje) e ela se torna amante de Max Ernest e acabam morando os três juntos (notem que estamos falando de 1920 mais ou menos).


Ela era odiada pelas mulheres e por muitos homens devido seu constante mau humor e sua frieza, meio que anti social, cheia de medo de voltar a ficar doente, uma neurótica (minha impressão).


Acaba conhecendo Salvador Dalí e, segundo o livro não seria nada, não seria a celebridade que conhecemos até hoje, senão houvesse conhecido essa mulher que o protegia de tudo e de todos. Graças a proteção e determinação dela ele tornou-se milionário.


Ela, Gala o protegia tanto que após sua morte, em 1982, ele fica completamente perdido, contraindo Mal de Parkinson e alguns dizem até que ele tentou o suicído botando fogo em seu quarto em um castelo que havia construído para ela.


No final devido a uma insuficência cárdiaca morre em 1989.


Salvador Dalí, sim aquele pintor surrealista com cara de doido com longos bigodes engomados nasceu em Figueres - Catalunha na Espanha.


Quando disse que o foco dessa postagem era outro eu quis dizer que iria falar dele, até por que a vida dela girou em torno desse amor, dessa obsessão ou sei lá o que definiria tal casal.



Sua obras abusam de imagens oníricas, cheia de moscas, gafanhotos, etc e sempre presente a figura dessa mulher como por exemplo: "'Sonho causado pelo vôo da abelha ao redor de uma romã um segundo antes de acordar"







"O Grande Masturbador" é uma obra que deixa claro o estado que Gala o deixou assim que ele a conheceu, pois ele sempre insistiu em dizer que era virgem antes de conhecê-la.


O Nascimento dos Desejos Líquidos, Girafa em Chamas, O espectro do Sex apeal, Gala com duas costeletas de carneiro em equilíbrio sobre seus ombros e mais tantas que depois quero continuar falando sobre isso.