Labirintos

Na mitologia grega, o labirinto de Creta - Labirinto do Minotauro - teria sido construído por Dédalo para alojar O minotauro, monstro metade homem, metade touro, a quem eram oferecidos regularmente jovens que devorava. Segundo a lenda, Teseu conseguiu derrotá-lo e encontrar o caminho de volta do labirinto graças ao fio de um novelo, dado por Ariadne, que foi desenrolando ao longo do percurso.

Dizem que o mais famoso labirinto do mundo foi criado no século XVII supostamente pelo Rei William III na Inglaterra e ficava no Hamptom Court Place a oeste de Londres.

Cientistas dos mais variados laboratórios de pesquisa, utilizam labirintos em versões em pequenas escalas do labiritno de Hampton Court para suas experiências especialmente com ratos, que de uma maneira geral são estimulados a encontrarem a saída por conta própria e como recompensa comida os aguardam, sendo que essa capacidade de encontrar comida é observada e medida.

Um labirinto é constituído por um conjunto de percursos intrincados criados com a intenção de desorientar quem os percorre. Podem ser construções tridimensionais como o lendário labirinto de Creta ou um conjunto de sebes plantadas de forma a proporcionar entretenimento num jardim, desenhos, como os labirintos que aparecem nos jornais como passatempo, etc. Podem ser unicursais ou não, ou seja, os unicursais são os labirintos de uma única rota.

Um labirinto não é um problema de lógica e para resolvê-lo é precisa utilizar a intuição. Desde tempos antigos é utilizado, seja com fins recreativos ou ritualísticos. Geralmente os recreativos são como o Labirinto do Minotauro, que apresenta armadilhas sem saida para dificultar que se descubra o caminho correto. As linhas e colunas resultam em células. Exemplo de labirinto de 100 linhas e 120 colunas resultam 1200 células que é um relativamente pequeno.

Utiliza-se,frequentemente, o termo para adjetivar outros géneros de obras, como por exemplo, diz-se de um romance com enredo complicado ou cuja narração não é linear que é "labiríntico".
A Internet é um labirinto moderno. Duas estratégias podem ser utilizadas para percorrê-lo:

(I) a estratégia de Ariadne sã, no qual toda rota é anotada ou registrada de forma a se percorrer o caminho de volta se o usuário quiser, logicamente, e
(II) a estratégia de Ariadne louca, no qual o Internauta avança sem registro e por tentativas e erros, de sala em sala, site em site, sem uma forma de registro que permita sua volta pelo caminho passado.

Essas duas estratégias podem conduzir a resultados de busca interessantes e diversos, o que importa é que possamos adquirir mais e mais conhecimentos, não é mesmo?