A escolha de nomes para as ruas de São Paulo é um processo que sempre me intrigou.
Homenageiam pessoas que nem sabemos quem foram ou, algumas vezes, até sabemos, mas o motivo da homenagem é totalmente obscuro, indiferente, sem significado no nosso dia a dia.
Os nomes das ruas do bairro de Moema são mais coerentes: de um lado da avenida as ruas possuem nomes de pássaros como cotovia, pavão, gaivota, rouxinol, pintassilgo, canário, tuim e do outro lado nomes indígenas: nhambiquaras, anapurus, jurupis, jurema, açocê, chibarás, aicás, moema, tupiniquins.
No meu bairro também tem algumas ruas, também tem uma certa harmonia, com nomes de pedras: topázio, safira, diamante, esmeralda...
Por que não nomeiam as ruas como em New York? Ao invés de nomes, números, o que facilita a vida de todo mundo.
Se os nomes realmente forem os escolhidos esses deveriam passar por uma votação nas associações de bairro, por exemplo, essa é minha opinião.
Mas enquanto isso temos que ficar na loucura de procurar as ruas incoerentes nos bairros da cidade ou em guias ou perguntando de esquina em esquina.
Um comentário:
Neste fim de semana conheci a rua LARANJA DA CHINA.
Que belo nome, não?! Tb gostaria de saber qual foi o critério adotado na hora de escolhê-lo!
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