Folheando sem ordem e não acompanhando o índice do livro, pude perceber, após a leitura de duas ou três páginas o quão leiga sou nesse gênero literário.
Fiquei apavorada!! Para mim tudo aquilo parecia um amontuado de palavras...
Sabe que fiz? Entrei imediatamente em contato com o próprio autor para me socorrer.
Ele, com paciência, própria dos poetas, ajudou-me na interpretação. Deixando bem claro que tudo é muito subjetivo.
Na verdade facilitou minha interpretação e, após esse exercício, resolvi estudar um pouco mais. Estudar não seria a palavra correta a ser aplicada. Interessei-me sobre essa arte escrita tradicional que tranfigura a arte mais corrente e usual que é a prosa e observei que a poesia utiliza de recursos de sons das palavras, de posicionamentos das palavras, tornando-a um espelho da visão do escritor, da criatividade do poeta.
Cabe ao leitor, como por exemplo, em um poema lírico, captar o flash da vida do autor, o amor, seu sentimento mais profundo descrito de uma forma curta, rápida mais de uma profundidade que acaba tocando nossa alma.
A poesia de tão ritmada acaba parecendo até uma música, basta para isso lermo com calma, sem aquela volúpia de quem está acostumado a ler uma narrativa, uma crônica, um conto, ou sei lá.
Convido a todos para deixarem suas prosas e entregarem-se à poesia.
Um comentário:
infelizmente só os poetas e amigos vão aos saraus , o bacana seria que pessoas fora do meio tb frequentassem , isso é fundamental
um abraço
diniz
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