Powered By Blogger

Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

sábado, julho 02, 2011

Capítulo segundo














Ah meu segundo dia no Chile...




Saímos de Metro com embarque na stacion Universidad de Chile até Toluaba, onde fizemos baldeação para Puente Alto.













































































Esse trajeto não poderia deixar de comentar; uma parte foi feita em cima da terra e, quando olhei pela janela e avistei a Cordilheira dos Andes como paisagem, fiquei emocionada e, olhando para os outros passageiros chilenos, observei que para eles isso tudo era mais que normal.



















Em Puente Alto tinha ônibus direto para Concha & Toro, mas minha amiga preferiu um táxi até a Viña, o sonho de consumo dela que estudou para somelier.















































































































Eu achei meio decepcionante o tour pela viña, embora a taça que os visitantes recebem como cortesia, seja bonitinha e explicarei os motivos:









































Em primeiro lugar devido à época do ano, pois a vindíma ocorre em fevereiro, março e abril (depende da cepa), portanto, as parreiras não tinham folhas e, nem tão pouco, cachos de uva.
Estavam dormentes.





Ressalto que os fundadores da viña de origem Européia construiram a sede no estilo Neoclássico.














































Em segundo lugar, achei que a guia falou pouco sobre os processos de fabricação, tudo muito comercial, falou um pouco sobre o armazenamento em carvalho americano e francês, sendo que, obviamente, o francês é muito mais caro e produz um vinho de melhor qualidade.
































Em terceiro lugar a degustação foi de apenas dois tipos de vinho e, como já sabem, bem pouquinho, tipo a taça com dois dedinhos.




































Nem a lenda do Diablo animou o tour, pois pensei que levaria algum tipo de susto, mas na verdade, tinha apenas a sombra dele que estava no final da adega, onde os melhores vinhos são reservados para a diretoria da viña.













Achei interessante saber como as paredes das adegas foram construídas, pois em mil oitocentos e pouco não tinha cimento e eles faziam uma massa com clara de ovo e que até hoje está sólido, tão sólido que tais adegas podem ser usadas como abrigo em caso de terremoto!






























































O que compensou foi o almoço maravilhoso em um jardim, ao ar livre sob a proteção de ombrelones brancos, com um pavão lindo e todo colorido circulando entre as mesas.








Saboreamos o prato principal, obviamente harmonisado com vinho de Concha & Toro e uma sobremesa ótima, até quase o sol se por.

Com todo esse prazer em comer, senti-me como a personagem principal do "Comer, Rezar, Amar" na primeira fase do romance quando ela estava na Itália.



























A volta para o hotel, satisfeitíssimas e de táxi (imposição da Kátia) e, aceita por mim, pois foi muito mais confortável.

A noite eu queria muito conhecer o Bairrio Bellavista conhecido como um bairro boêmio e que, prontamente, a Kátia aprovou.

Caminhando pela "calle" Pio Nono a procura de um lugar para jantarmos, acabamos nos deparando com um pub irlandês chamado Dublin com um cartaz escrito: Santos x Peñarol final das Libertadores.

Não pude deixar de entrar, afinal era o meu time que estava jogando.

Assim que entramos o Santos marcou o seu primeiro gol, gritaria total, pois em uma das salas estava lotada de brasileiros e Santistas.

Fiquei espantada e ao mesmo tempo, relaxada em saber que eu poderia soltar a franga e torcer muito pelo meu time que ao final foi o CAMPEÃO DA LIBERTADORES ou melhor, bicampeão e foi o que eu fiz e, após o jogo caminhei saltitando pela rua.

Saindo do pub procuramos um local para jantar e entramos em uma Galeria chamada Lapis Lazuli em homenagem a essa pedra muito explorada no Chile.













Uma banda estava tocando Rock mas, felizmente, assim que sentamos como duas rainhas, nas duas únicas cadeiras maravilhosas do Século XVIII, a banda parou de tocar.

Encontramos com nossa amiga de Salvador que conhecemos no avião, pela segunda vez dentre várias, confirmando que Santiago é bem pequeno e não tem muitas opções de lazer, pelo menos para os turistas.







Para não contrariar, afinal estávamos no Chile degustamos vinho acompanhando um carpaccio de salmão.







A música não estava muito agradável o que gerou, pelo menos em mim um soninho e fiquei muito feliz em retornar ao Hotel e descansar.

Nenhum comentário: