Powered By Blogger

Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

sábado, julho 02, 2011

Capítulo terceiro









Como o sonho de Kátia era conhecer as viñas do Chile, resolvemos ir até uma outra, um pouco fora da rota de turistas, chamada Cousiño Macul no Valle Maipo que foi fundada em 1856 por uma família e que até hoje permanece na mão dessa mesma família.






Fomos de metro e desembarcamos em Quelin e, como ainda era cedo, fomos passear no Shopping muito charmoso, gracinha mesmo. Tomei um café expresso e, não resistindo à tentação comprei uma bolsa muito linda, no Brasil pagaria muito mais cara.



Pegamos um taxi até a vinícula e chegando uma hora antes do horário do tour não pudemos entrar, pois o horário era 15h30. O que fazer? O local era meio que no meio do nada.













Saimos caminhando a procura de algo para comer, mas tudo era muito lixo. Optamos por comprar um saquinho de "papas fritas" e uma latinha de coca cola.










Finalmente, chegou a hora e entramos na vinícula e, dessa vez, apreciei o tour muito mais, pois foi muito mais interessante. Explicarei os motivos:

1- o grupo era pequeno, apenas eu, Kátia e um casal de brasileiros;
2- a guia, além de simpática, entendia do assunto e não repetia como uma robozinha um texto pré formatado;




























3- o tour incluiu o processo de fabricação, conhecemos os locais que foram utilizados no século XIX e, conservados até hoje, tonéis de carvalho de 25000 litros e que não são mais utilizados, mas fazem parte da história. Para exportação eles pintavam com uma tela de metal os nomes das cidades e países e tinha uma placa escrito Rio de Janeiro Brazil. Fiquei emocionada.


















4- degustação de Carmenere que é um dos meus preferidos.

Ao final do tour minha amiga comprou algumas "botellas" de vinho na lojinha e eu, estando de estômago vazio e com um pouco de vinho sondando meu cérebro, acabei conversando com um grupo de japoneses em uma língua que nem sei dizer qual era e, apenas sei, que todos deram risadas, pois perguntei se eles preferiam saquê ou vinho.

Ao contrario de Concha & Toro nesta viña não tinha restaurante e corremos providenciar um táxi direto para o tal shopping de Quelín onde almoçamos, tardiamente, um prato típico do chile: "Lomo a lo pobre": arroz, um pedaço de contra file assado na brasa, dois ovos fritos e batata frita.
Posso garantir que estava delicioso, apesar do nome, sendo o prato mais barato de toda nossa estadia na capital chilena.

Os três ingredientes básicos da culinária chilena são: batata frita, maionese e palta (abacate temperado com pimenta, etc que funciona como salada).mas, obviamente, não podemos esquecer dos peixes e frutos do mar.

Com a barriga cheia de lomo a lo pobre retornamos de táxi para o hotel onde descansamos um pouco, assistindo a novela Insensato Coração na globo internacional e saimos para jantar.

Como eu disse no capítulo anterior estávamos na primeira fase do livro Comer, Amar, Rezar e durante toda a nossa "vaciones" permanecemos nessa fase, pode acreditar e felizes da vida.

Não podíamos deixar de ir jantar no restarante "Como água para chocolate" que tem como tema uma Vila Mexicana com uma cama arrumada como mesa!

Tal restaurante fica no Bairro Bellavista, bem perto de nosso hotel, e muito recomendado aqui em São Paulo e pela nossa amiga, aquela que comentei vinda de Salvador.

Pedi um prato a base de carne, pois não quis experimentar o Congrio com creme de espinafre gratinado. Sai bem, pois o prato de minha amiga não veio com amendoa e sim com queijo ralado que, segundo ela o sabor não estava muito bom e demorou muito, apesar do restaurante nem estar muito cheio devido ao horário.

Para compensar a demora toda como cortesia deram duas sobremesas uma mais gostosa que a outra.

Depois de muitas fotos do pratos e de tudo voltamos para mais uma noite de soninho para um novo dia.

Nenhum comentário: