Sempre imaginei que Cândido Portinari tivesse nascido no Rio de Janeiro e na verdade foi em São Paulo, aliás em uma cidade do interior de São Paulo chamada Brodowski, embora viveu desde os 15 anos no Rio, morando também durante 2 anos em Paris.
Morreu em 06 de fevereiro de 1962 envenenado pelas próprias tintas que tanto fizeram com que ele fizesse sucesso.
Suas obras sempre tiveram um cunho social, mas não desagradava os políticos brasileiros, agradava bastante o público e se aproximam do cubismo, surrealismo da arte européia.
São bem conhecidas desde os Lavadeiras, Lavradores de Café até Guerra e Paz que é o motivo dessa minha postagem.
Os painéis de Guerra e Paz foram encomendados pelo governo brasileiro para serem doados à sede da ONU em Nova York, pois cada país deveria escolher uma obra para a sede.
Devido a uma reforma da sede na ONU, após 53 anos elas retornaram ao Brasil.
Ficaram expostas por 12 dias no Rio de Janeiro e receberam a visita de mais de 44 mil pessoas.
Poderemos prestigiar-las, finalmente, visitando o Memorial da América Latina na Barra Funda e estou torcendo para superarmos esse número.
Tais paineis foram produzidos entre os anos 1952 e 1956 e estão expostos, juntamente, como o acervo dos colecionadores particulares (desenhos em grafite, estudos de pés, rostos, mãos e outras obras de outras épocas).
Vale a pena conferir! Adorei a oportunidade e é sempre bom conhecermos um pouco mais sobre artistas geniais como ele e ainda por cima é brasileiro.
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