Em plena terça feira de carnaval fui assistir o filme A Dama de Ferro dirigido por Phyllida Loyd e estrelada pela maravilhosa e versátil atriz Merryl Streep que está concorrendo a 3 oscar.
Essa interpretação deve ter sido um desafio, pois a atriz é americana e faz um sotaque britânico.
A maquiagem está perfeita, parece fisicamente com a política, até os dentes ficaram parecidos, o comportamento, o modo de andar e a interpretação dessa senhora com a mente praticamente deteriorada está brilhante.
O filme trata a trajetória dessa mulher que foi a primeira a assumir um cargo de liderança no Partido Conservador e onde permaneceu como primeira ministra por onze anos.
Margareth nasceu como Roberts e o nome Tatcher foi obtido atraves de um casamento com Denis Tatcher.
Denis era um alto executivo da indústria petrolífera e sempre apoiou a carreira dela, ficando na retaguarda, assumiu quase um papel que geralmente a mulher de um político assume.
Não é a toa que mesmo depois de morto ela acaba tendo visões e conversa com ele o tempo todo e que para mim foi uma surpresa, pois não sabia que ela teve um casamento tão feliz e perfeito.
A Dama de Ferro exerceu um governo austero objetivando reduzir a inflação, melhorar a cotação da libra esterlina, mas o desemprego atingiu números altíssimos.
No filme percebemos que ela perde a vez dentro do próprio partido, justamente devido a sua austeridade, inflexibilidade.
Fiz uma perquisa sobre sua sucessão que foi umm membro do partido conservador John Major, depois dele foi Tony Blair do Partido Trabalhista que ficou até 2007 quando assumiu Gordon Brown ficando até 2010.
Somente em maio de 2010 o partido conservador volta ao poder com David Cameron e notamos que Margareth Tatcher foi uma primeira ministra que marcou uma época.
Em minha opinião o filme é muito mais que a trajetória dessa política é uma estória sobre a velhice, pois por mais que lutemos, atingimos o poder nosso final é o mesmo a famigerada Velhice.
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