Se há algo que abomino é todo e qualquer tipo de preconceito.
Nesta postagem pensei escrever sobre um deles, motivo, nesta semana, de um desconforto muito grande ao ponto de eu ter insônia, coisa difícil de acontecer, geralmente, durmo feito uma Deusa.
Trata-se do preconceito social - preconceito de classe social.
Em algumas empresas, melhor nem citar nomes; faxineiros, ajudantes gerais ou de cozinha, porteiros, office boys, garçons, manobristas são tratados como lixo, mão de obra barata e insignificante não merecedoras dos mesmos direitos dos demais cargos.
Os gestores pregam vários chavões: "trabalho de equipe", vestir a camisa da empresa", "agregar valor", motivar os colaboradores", "qualidade de vida e bem estar para os funcionários", entre outras coisas e tentam convencer seus clientes externos que possuem essas preocupações, mas na verdade excluem esses seus clientes internos de privilegios que oferecem aos outros.
Estamos iludimos com as maravilhas do mundo corporativo?
Esses mesmos gestores, quando sócios de um clube ou frequentadores de uma academia, reclamam da mistura de classes e não admitem que tais pessoas ocupem os mesmos espaços que eles.
Pergunto: "Cento e cinquenta reais de um garçom, segurança ou manobrista vale menos do que cento e cinquenta reais de um gerente de uma multinacional?"
Você pode dizer: "Não adianta ficar estressada com isso, pois desde os tempos mais remotos as coisas funcionam dessa maneira".
O melhor então é fechar os olhos e negar? Então é melhor negar o seu.
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