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Ola

você que está entrando agora nesse meu mundinho desejo-lhe boas vindas

domingo, setembro 30, 2012

O Conde Robert Montesquieu e o Moulin Rouge

O pintor italiano Giovanni Boldini que com 20 anos já era um consagrado retratista conseguiu retratar perfeitamente nessa tela um arquétipo do Dándi que seria o playboy da época no décimo terceiro quadro “O Conde Robert Montesquieu”.
Ele gostava de cores escuras como o chumbo e o negro e não entendi direito o por quê da exposição dessa tela entre os impressionistas, pois me parece mais próxima do renascentismo.
Pelo que consegui perceber a maioria dos pintores dessa época não gostavam muito de pintar mãos ou é por que na época usava-se muito as luvas.

Uma tela dele que gostei pesquisando na internet foi Senhora com chapéus de palha que está no acervo do Museu de Arte de São Paulo, esta já tem mais característica do impressionismo.








Uma outra tela desse pintor na exposição do Banco do Brasil intitulada “Cena da Festa no Moulin Rouge” de 1889.
Fiquei encantada com a perfeição dos detalhes e os tons escuros que ele utiliza não atrapalha a preciosidade dos requintes dos acessórios, por exemplo. Atentem para o brinco e a pulseira de uma dama. Parecem estar fora do quadro, em alto relevo, saltitando da tela. Maravilhosa obra!

Sena e o Louvre de Camille Pissaro

Fiquei encantada com a tela de 1901 “Sena e o Louvre” de Camille o céu dessa tela está perfeito.
Não se engane pelo nome Camille é homem e nasceu na Ilha de São Tomé - hoje Ilhas Virgens Americanas com o nome Jacob Abraham Camille Pissaro e com 11 anos mudou para Paris e como eu disse na postagem anterior ele foi anarquista e criticava a sociedade burguesa, acho que era moda na época.
Dizem que tanto ele como Cezanne tinham as mais características em suas obras e que ele foi um dos primeiros a utilizar a técnica de divisão de cores através da utilização de manchas de cores isoladas.
Uma outra obra que gostaria de postar aqui também não estava na exposição é intitulada Paisagem de Pontoise.






Pontoise é uma comuna francesa na Ile de France, consegui achar uma imagem do lugar mencionada. Veja a foto abaixo tirada em março de 2006. Paisagens como essa nos fazem desejar mais e mais conhecer outros mundos.

Maximillien Luce

Quando deparei com a obra retratando os burgueses, homens em mangas de camisa, a catedral parecia um brocado não pude deixar de escrever em meu bloco a seguinte palavra Lindo! Maximillien Luce 6.

Infelizmente não havia anotado o título da tela e procurei a imagem no google. Acabei encontrando, logicamente;  O Cais Saint Michel e Notre Dame. Veja ao lado.

Esse pintor neo impressionista, assim como Camille Pissaro, era anarquista e viveu bastante para época 83 anos. È um dos mais conhecidos artistas que utilizou a técnica do pontilhismo.

Suas obras são de paisagens mas também de cenas urbanos como no caso dessa obra que vi na exposição, onde retratou homens trabalhando, em suas rotinas do dia a dia.







Pesquisando na internet encontrei uma imagem de uma tela dele que gostei muito de nome Morning Interior que como citei é uma típica cena do cotitdiano.

sábado, setembro 29, 2012

Quai dês Grands Augustins de James Wilson Morrice

A décima obra que vi na exposição é intitulada “Quai dês Grands Augustins” é de um pintor canadense chamado James Wilson Morrice filho de um marchant nascido em Montreal estudou direito em Toronto e depois pintura na Inglaterra. Viveu em Paris e com a advento da guerra tornou-se alcoolatra.
Dizem que suas obras são inspiradas em Van Gough algumas delas: Prow of a Gondola, Venice, Return from School, The Ferry, Blanche Baume, House in Santiago, Diede, Village Street, West Indies.
Vou postar uma tela que gostei muito, embora não estava na exposição do Centro Cultural BB é a intitulada Diede e quis postar aqui, pois ao contrário da outra tela essa está retratando um dia de sol em alguma praia e com guarda sol e tudo:


A que estava exposta nos Impressionistas e a tela abaixo:

É uma tela mais recente das expostas e o ano é de 1904: Uma mulher caminhando no cais do Rio Sena. Esta usando um guarda chuva e a atmosfera toda nublada, enevoada, você se sente lá caminhando com a roupa meio úmida quase molhada.
Quai des Grands Augustins é um cais no Rio Sena e hoje é possível o acesso por metrô.
Impressionante é a capacidade de uma tela fazer com que desejamos mais e mais conhecer um país.

sexta-feira, setembro 28, 2012

Montmatre R Saint Vincent de Stanilas Lépine

O título da obra é Rue Saint Vincent onde morou Van Gogh e foi pintado em 1878 e o que me impressionou não sei por que foi que olhando a obra pensei estar em Santa Tereza no Rio de Janeiro.

Acho que minha sensação tem sim um significado pois o bairro carioca também é boêmio assim como Montmatre e foi ponto de encontro de vários pintores além desse, Degas, Cezanne, Monet e Toulose Lautrec.

No ponto mais alto do bairro é onde se situa a Basílica Sagrado Coração.

Atentem para o céu azul brilhante é o retrato de uma França dessa época que é a característica marcante da obra de Stanilas Lépine .

Parece que nesse bairro tem uma uva urbana que é produzida e vendido o vinho por 40 euros.

Quero conhecer, vou conhecer!!

Sacrê Coeur em Construção de Santiago Rusinol y Prats

Esse quadro é de 1890 e atestou a urbanidade de uma França em uma época que a Basílica do Sagrado Coração ainda estava sendo construída.

Não conhecia também esse pintor espanhol na verdade de Barcelona e parece que ele além de pintor foi escritor e dramaturgo e dizem que ele tem umas frases célebres.

Uma delas é A mulher formosa é um perigo e a mulher feia é uma desgraça e uma outra Quem busca a verdade merece o castigo de encontrá-la.

A sensação que temos a observar a obra é que estamos subindo a escadaria tamanho são os detalhes e conseguimos até sentir o ar friozinho.

Sua pintura era bem paisagística tanto urbana como rural.

Achei na internet uma pintura magnífica dele parece uma fotografia e as cores são brilhantes e notamos o gosto dele por escadas.


“O Sacré Coeur visto do Ateliê” de Albert André

Albert André é também um pintor francês pós impressionista e na exposição estava sendo exibido o quadro O Sacré Couer visto do Ataliê.
Deslumbrante a perspectiva que o pintor dá à Basílica do Sagrado Coração que é um templo da Igreja Católica em Paris no Bairro de Mont Martre, conforme podemos ver na foto acima e que é um dos bairros que eu adoraria ter a oportunidade de conhecer na França.

Não preciso dizer que adorei a obra e o que me deixou impressionada é que na exposição, os quadros que mais gostei foram de pintores por mim desconhecidos.

Nessa obra observamos uma das características do impressionismo - as pinceladas.


“O Sena na Ponte de Lina em Tempo de Neve” de Paul Gauguin

Paul Gauguin tem uma particularidade é um pintor francês que viveu seus primeiros anos em Lima Peru é considerado pós impressionista e percursor de um movimento que encaravam a pintura como filosofia de vida.
Parece que ele tinha amizade com Van Gaugh e eles studavam temas em comuns para suas obras

Na exposição que fui ver no Centro Cultural Banco do Brasil não estava exposto o quadro que é auto retrato e que gostei muito. Vou postar aqui para ilustrar.

Ele desenvolveu a técnica do Alveolismo que é um estilo de representação simbólica da natureza onde são utilizadas formas simplificadas e grandes campos de cores vivas chapadas, que ele fechava com uma linha negra, e que mostravam uma forte influência das gravuras japonesas.


As formas que ele utiliza em suas obras sao dimensionais, estilizadas, sintéticas e estáticas
Gostaria de citar algumas de suas obras: Jaco e o  Anjo, 1888, Edimburgo, O Filho de Deus nascido, 1896, Munique, Vairumati, 1896 Museu de Orsay, Paris, Café em Arles, 1888, Mulheres de Taiti na Praia, 1891, Paris, De onde viemos? Quem somos? Para onde vamos?, 1897 Mus. de Belas-Artes - Boston.

O cristo amarelo é uma obra dele bem conhecida e vale a pena postar também aqui:


As cores de sa pintura são fortes, mas sobre a obra que é  título dessa postagem não tem muito essa caracterísitca e o que chamou minha atenção foram as arvores


quinta-feira, setembro 27, 2012

“Os Cavoeiros” de Claude Monet

Graças a Claude Monet pintor francês percursor do impressionismo, devido a uma obra dele intitulada Impressão nascer do Sol.

"Camille" ou "O vestido verde" e "A floresta em Fontainebleu", "O vestido verde" são algumas de suas obras que recebeu grandes elogios por parte dos críticos e ganhou um prêmio no salão de Paris. Em "Camille", Monet retratou Camille Doncieux que se tornou sua esposa.

No final de sua vida o pintor teve catarata e a doença foi motivada de muitas horas que ele expos seus olhos no sol.

As muitas obras dele foram: Eglise de Vétheuil, Banhistas na Grenouillière, Coin d' atelier, Femme assise sur un banc, Femme en blanc au jardin, Femmes au jardin, Impression, soleil levant, La Pont Neuf,
La Seine à Asnières, Les bateaux rouges, Madame Monet en costume japonais, Nenúfares (1904), Nature morte avec melon, Le Bassin aux Nymphéas, Regata em Argenteuil, Dans La Prairie,

Esse quadro que foi a quinta obra da exposição que eu vi é de 1876 e o que mais me chamou a atenção foram  as pinceladas que acredito ser uma das caracteristicas marcantes desse movimento artístico. Os tons cinzas e preto em contraste com um fundo claro torna o quadro muito bonito e o detalhe é que retrata trabalhadores e não a alta sociedade.

O Sena e Notre Dame de Paris” de Johan Barthold

Impressionismo vale a pena ressaltar aqui foi um movimento artístico da pintura europeia do século XIX. Esse nome foi dado devido a uma obrra chamada Impressão, nascer do sol (1872), de Claude Monet.
Os pintores desse movimento artístico não seguiram as linhas dos pintores Realistas que se preocupavam com o retrato fiel da realidade, os contornos não são nítidos, as sombras são coloridas, luminosas, valorizam a decomposição das cores é uma pintura que captura o momento, o espontâneo.
Sobre a quarta obra que observei na exposição é um quadro óleo sobre tela de 1894 “O Sena e Notre Dame de Paris” de Johan Barthold.
Johan Barthold nasceu na Alemanha e em 1846 mudous-se para Paris suas obras retratam paisagens

Ao contrário do que o movimento pregava nessa obra específica acredito que ainda tinha um pouco do realismo e oo que posso dizer é que parecia uma fotografia, um retrato. A água parecia real.

A Terceira Galeria do Teatro Chatelot” de Felix Valloton

Visualisando a terceira obra da exposição Impressionista no Centro Cultural Banco do Brasil  e o título coincidentemente é A Terceira Galeria do Teatro Chatelot” de Felix Valloton.

Felix Valloton é um pintor suiço e segundo pesquisei ele foi importante para o desenvolvimento da xilogravura.

O que me parece é que tal pintor se inspirou na obra que adicionei em minha postagem anterior, porém dessa vez a evolução da obra se dá do canto inferior esquerdo do quadro.

Ao contrário daquele a platéia está, praticamente, vazia e as cores não são tão harmoniosas, sendo até um pouco sem graça, monocromática. Quebra um pouco o ritmo das cores quando olhamos para o pequeno grupo de pessoas retratadas e vestidas de preto que também ao contrário da  obra que mencionei estão com as feições mais definidas, desinteressadas que é o contrário da outra onde a platéia estava compenetrada no espetáculo.

Uma obra de arte nos mostra um pouco da personalidade do pintor e retrata uma época, uma moda, uma estória e nesta escola dos Impressionistas retratavam a transformação da sociedade devido a Revolução Industrial.

Concerto Colonne

O deslumbramento que senti com a primeira obra não cessou e foi assim obra após obra.

A segunda obra  que deparei foi “Concerto Colonne” de André Devambeg.

O pintor retrata a luxuosidade de uma sala de concerto, um teatro eu imagino, com todo o rococó e o que mais me chamou atenção foi, exatamente, um lustre que parecia ter luz própria e iluminava todo o quadro.


Ocorre um verdadeiro equilíbrio entre os tons escuros  e claros e o melhor de tudo é que ele dispõe a pintura circularmente a partir do canto direito inferior do quadro e a platéia foi disposta da mesma maneira e todos estão com as cabeças voltadas para uma mesma direção

O que eu quis dizer com a observação acima é que tanto a platéia quanto a sala estão em perfeita harmonia, uma coisa não sobressai a outra.


O Baile de Tissot Noute

Não tente chegar antes das 18 horas perderá seu tempo e sua paciência, mas corra a exposição vai apenas até 07 de outubro, um dia antes da eleição.


Permaneci 40 minutos na fila, o suficiente para aguçar ainda mais meu desejo de conhecer ao vivo e a cores, já que até o presente momento não tive a oportunidade de ir à França e muito menos ao Museu D’Orsay em Paris.

O Banco do Brasil e o Mapfre tornaram realidade a exposição com 85 obras de pintores como: Renoir, Van Gogh, Monet, Manet, Degas, Pissaro, Tolouse - Lautrec, Cézanne, Gauguin e outros menos famosos, mas talentosos e geniais.

Há dois passos de apreciar os Impressionistas Paris e a Modernidade, meu coração começa a bater mais forte e ao deparar com o primeiro quadro “O Baile” de Tissot Noute acelerou ainda mais.

Esse pintor por exemplo ainda não havia ouvido falar, pois também não sou grande conhecedora do assunto.


Fiquei deslumbrada com os detalhes das rendas e os babados do vestido da dama e transportei-me a um salão de festas em uma noite em Paris em outro século, agora tão longínquo.

domingo, setembro 23, 2012

Guerra dos Sexos

A Globo vai reapresentar a novela Guerra dos Sexos e adorei a propaganda que está sendo veinculada.


Na locadora esse mesmo título acabou me atraindo e aluguei um DVD de um filme italiano de 2011 dirigido por Fausto Brizzi e atores e atrizes desconhecidos para mim e que acredito para maioria de vocês.

Eu ainda não havia assistido e a escolha para uma sexta feira foi boa, dei algumas gargalhadas com a quatro estórias independentes que rolam.

Os homens podem ser canalhas, galinhas, o que for mas quando amam tudo fica diferente

Fica aqui minha dica para quem ainda não assistiu.

sexta-feira, setembro 07, 2012

Vizinhos melhor não tê-los

Que o cinema Argentino é de boa qualidade todos sabem, eu não sabia e agora  descobrindo não consigo parar de assistir e elogiar.

O último de 2009 merece comentário tem o título O Homem ao Lado com direção de Mariano Cohn e Gaston Duprat.

Trata do conflito entre dois vizinhos Leonardo (Rafael Spreguelburd) e Victor (Daniel Aráoz).O primeiro é Designer e Professor Universitário que mora em uma casa cujo arquiteto de renome Le Cobusier que, justamente, proejtou a  célebre Casa Curutche em La Plata, único de seus projetos na América. O outro é um simples e pobre mortal que queria construir uma janela em seu apartamento.

Essa janela seria para ele ter um pouco de sol é o motivo da discórdia e mostra também a diferença social entre ambos e acaba gerando problemas na vida profissional e amorosa de Leonardo.

Algumas cenas são hilárias e o final parece ser bem coerente com a proposta do diretor.

Fica aqui uma dica para os produtores e diretores dos filmes nacionais nem tudo precisa sere falado, os espectadores são inteligentes.

segunda-feira, setembro 03, 2012

David Lachapelle

Domingo pela primeira vez tive a oportunidade de ver as fotografias desse David Lachapelle e fiquei espantada com a tamanha crieatividade!

Ele fez Belas Artes na Carolina do Norte e ficou famoso na Interview devido a inusitude de suas imagens.

Seus trabalhos já foram capa da Vogue, Vanity Fair, Rolling Stone entre outras revistas fora capas dos discos de gente famosa como Moby, Madonna etc.

Algumas personalidades como: Madonna,  Eminem, Philip Johnson,  Pamela Anderson, Lil’ Kim, Uma Thurman, Elizabeth Taylor, David Beckham, Paris Hilton, Leonardo DiCaprio, Hillary Clinton, Muhammad Ali, Britney Spears, Rihanna e até o próprio Andrew Warhol conseguiram ser materia prima de suas obras e eu as vi reunidades em um livro chamado Hotel Lachapelle, pois parece que a maioria das fotos foram tiradas em quartos de hotéis.

Aliás uma que eu mais gostei foi do Andrew Warhol de homem e de mulher (alias foi quem descobriu Lachapelle).

Em Nova Yoir o consideram o Felini da fotografia e eu achei que ele é o Salvador Dali das Fotos. Surreais!


A mistura de cores é marcante e  mensagens fora do contexto real.
Adorei.

domingo, setembro 02, 2012

Los Argentinos

Futebol a parte - Me gusta a los Argentinos e tengo gana de conecer Buenos Aires (com esse espanhol seja sofrível!).


Ultimamente tenho assistido vários filmes dessa nacionalidade e ontem não foi diferente, pois ninguém em seu juízo perfeito assistiria Zorra Total.

Como dizia minha vovó "Gosto não se discute".

O filme que assisti é uma comédia romântica com uma pitadinha de drama, mas muito boa a estória lembra um pouco o Leleco da Avenida Brasil que contrata o cara para dar em cima da mulher dele, mas como esse filme é de 2008 quem sabe o autor da novela não digamos: copiou a idéia.

Tana Ferro (Valeria Bertucelli) vive o dia inteiro sem fazer absolutamente nada e, consequentemente, vive mal humorada.

Ela é casada com Tenso Polsky (Juan Taratuto) que não tem coragem de pedir o divórcio até que um dia um amigo sugere arrumar um namorado para ela e assim ela peça a separação.

A Trama é deliciosa e indico, vale a pena assistir.