A vida de uma Diva

Diva é uma divindade, uma celebridade feminina, geralmente cantora de ópera, mas é um termo usado também para outros tipos de celebridades como atrizes de teatro e cinema.
Nessa categoria encontra-se a Marilyn Monroe nascida em Los Angeles - sendo melhor escrever a eterna Marilyn Monroe.
Nunca fui muito interessada na vida desse tipo de celebridade e tão pouco sei muito sobre essa atriz que se suicidou com 36 anos, muito jovem e no ápice de sua fama.
O que me levou a ler alguma coisa sobre ela foi o filme SETE DIAS COM MARILYN.
Dirigido por Simon Curtis tendo a bela Michele Willians interprentando Marilyn Monroe indicada a concorrer o Oscar de 2012 como melhor atriz perdendo a estatueta para Mary Streep.
O bonitinho ator e modelo inglês Eddi Redmayne rouba a cena e desempenha com brilhantismo o papel do jovem determinado em fazer cinema, além dele temos Kenneth Branagh interpretando Sir Laurence Olivier.
Ela faz uma interpretação média daquela que a mídia quis consagrar como diva e fez mais de 25 filmes.
Marilyn, em minha opinião, era uma mulher insegura, egoísta e queria que todos a amassem, mas na verdade não conseguia amar ninguém, pois não amava nem a ela mesma.
É a típica Vampira quer sugar e dizer a todos que está sendo sugada.
Tem uma frase dela que acabei encontrando que resume o que escrevi acima:

"Eu sabia que eu pertencia ao público e ao mundo, não pelo fato de ser talentosa ou até mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada ou a ninguém"

Quem quiser perder 99 minutos do seu tempo assista esse filme.

Preço e Valor

Que tal começar essa postagem com uma frase de Oscar Wilde?

"Todos conhecem o preço de todas as coisas, mas poucos conhecem o valor de cada coisa".

Essa frase marcou muito e acredito que o filme O DIARIO DE UM JORNALISTA BEBADO dirigido por Bruce Robinson com Johnny Deep gravita em torno dela.

Johnny Deep, O Camaleão, nesse filme é Paul Kemp um jornalista divorciado, alcoolatra que sai de Nova York para escrever em um jornaleco em uma cidade de Porto Rico chamada San Juan Star.

Sua atuação, como sempre impecável, faz com que tudo que é por ele interpretado vale a pena ser assistido.

Vocês não podem deixar de assistir esse filme com o coadjuvante Sala (Michael Rispoli) companheiro do jornal e também americano cuja atuação pode ser considerada muito boa.

Situações cômicas encenadas no começo da década de 60 com direito a motocicletas acopladas com carrinho lateral, grandes porres, fugas com carros enusitados devido ao ódio dos portoriquenhos pelos americanos e até uma cena cômica após a ingestão de uma droga alucinógena .

Ficção e não ficção são misturadas e alternadas bem no estilo Gonzo como era chamado pelo autor da obra e também jornalista Hunter S Thompson.

É uma comédia, um romance, um drama ou tudo junto e misturado, mas uma coisa é certa  tal Jornalista não se deixou ser comprado pelos especuladores imobiliários e, mesmo assim, conseguiu atingir a fama.

O amor não tem idade

Assisti sábado último o filme italiano com três episódios chamado AS IDADES DO AMOR dirigido por Giovanni Veronesi.
Trata-se de uma comédia romântica de 2 horas de duração com três episódios.

As paisagens de Roma, Toscana são encantadoras e faz com que tenhamos muita vontade de ir até lá e desfrutar a alegria contagiante de um povo que afinal descendemos.
Algumas perguntas podemos fazer depois que assistimos esse filme.
O amor não tem idade?
Quando menos esperamos que ele aconteça ele pode acontecer?
O destino acaba trazendo a pessoa amada?
Percebi que temos algumas fases possíveis desse amor acontecer.

O primeiro episódio e de Roberto um advogado ambicioso noivo de uma belíssima mulhar que vai até Toscana convencer um casal de velhos a desocupar uma fazenda para a construção de um campo de golfe e acaba conhecendo uma mulher provocante.

No segundo episódio Fábio âncora de um jornal casado e fiel a esposa durante 25 anos vai a uma festa e conhece uma mulher que é bipolar e que o obriga a fazer coisas que ele nem imaginava serem possíveis e fazendo da vida dele um inferno.

No terceiro e último episódio Adrian (Robert de Niro) é um professor americano que mora em Roma e acaba envolvido com uma striper Viola (Monica Belluci que continua exuberante mesmo com alguns quilinhos a mais).

É um filme divertido com algumas situações hilárias, daquelas de escorrer lágrimas de tanto rir, sendo um filme italiano o machismo sobrepõe as idéias e como poderão verificar as estórias são centralizadas na figura masculina, embora as personagens femininas acabam também dando um o charme e dando as cartas.

Vale a pena conferir!

Meu velho amigo Charles Bukowiski

Escrevo velho amigo por uma razão, esse escritor era meu preferido na época da faculdade e nem preciso dizer que já concluí meu curso há alguns anos!
Hoje passando em frente a uma banca de jornal vi exposto vários de seus livros e acabei comprando um bem fininho e baratinho é claro chamado "A mulher mais linda da Cidade"
Nascido na alemanha foi criado no suburbio de Los Angeles e seu pai, um frustrado descontava sua raiva no coitado.
Foi muito humilhado, mal tratado e espancado e teve seu rosto deformado e graças a isso acabou saindo da escola e entregando-se ao alcoolismo.
Trabalhou como frentista, motorista de caminhão e começou a escrever com 15 anos.

Ele lembra um ator brasileiro chamado Paulo Cesar Pereio não sei se alguém lembra dele.
Uma de suas fugas era também a leitura de livros.
Duas coisas fazia como um alucinado beber e escrever livros.
Seus livros tinham como inspiração nojo, angustia, melancolia, repulsa, amor, paixão e acabaram caindo no gosto da crítica, apesar de o classificarem como talentoso era considerado um autor obsceno, sujo.
Escreveu mais de 50 livros e no Brasil alguns foram publicados e alguns deles já lidos por mim outros ainda não.
Mulheres, Pulp, Holywood, Cartas da Rua, Crônicas de um amor louco, Pedaços de um caderno manchado de vinho, Essa loucura roubada que não desejo para ninguem a não ser para mim mesmo, etc.
Comprei o tal livro para sentir se ainda hoje ele faz minha cabeça, pois tem algumas frases marcantes dele que eu muito gosto e gostaria muito que fossem minhas:

"O amor é uma espécie de preconceito. A gente ama o que precisa, ama o que faz sentir bem, ama o que é conveniente. Como pode dizer que ama uma pessoa quando há dez mil outras no mundo que você amaria mais se conhecesse? Mas a gente nunca conhece"

"Sentia-me contente por não estar apaixonado, por não estar contente com o mundo. Gosto de estar em desacordo com tudo. As pessoas apaixonadas tornam-se muitas vezes susceptíveis, perigosas. Perdem o sentido da realidade. Perdem o sentido de humor. Tornam-se nervosas,psicóticas, chatas."

"É este o problema com a bebida, pensei, enquanto me servia dum copo. Se acontece algo de mau, bebe-se para esquecer; se acontece algo de bom,bebe-se para celebrar, e se nada acontece, bebe-se para que aconteça qualquer coisa."

Terminando a leitura postarei aqui minha opinião sobre o título objeto de minha compra de hoje.

Lázarus

Não sei o motivo de minha escolha do livro Lázarus de Georgette Silen paulista da cidade de Caçapava.

O tema vampiros esses seres mitológicos ou folclóricos não sei bem que vive se alimentando de sangue nunca foi atrativo para mim.

Não consegui ler aquela série de Stephenie Meyer- Crepúsculo apesar de muito divulgada na mídia, grande sucesso de vendas e no cinema e todo mundo tenha lido.

Essa escritora brasileira conseguiu escrever uma obra coerente, prende nossa atenção, um romance sobre o amor de Robert vampiro por Laura mortal, assasinatos, suspense...

Um bom livro como entretenimento!

O interessante é a autora deixa claro que esses seres habitam todos os lugares do mundo inclusive o Brasil é refaz a imagem que temos do vampiro. Os clãs dos vampiros bons, do bem contra o mal.

Terminada a leitura e lendo um pouco mais sobre a autora acabo descobrindo que ela escreveu mais 4 volumes sobre essa saga.

Acredito que Laura a protagonista, ainda passará por muitas outras coisas inimagináveis.

Quem sabe acabo sendo uma viciada nesse tipo de literatura!

A Ciranda de Nos de Maria Carolina Maia

Terminei a leitura do livro A Ciranda de Nós de Maria Carolina Maia paulistana escritora do site da Revista Veja e ganhadora do Prêmio Nascente USP/2006.

Ela compõe cada capítulo narrando cada personagem e ao mesmo tempo todos os demais, envolvendo a vida da protagonista na infância passando as férias em uma cidade de Pernambuco até a fase adulta na Avenida Paulista como uma ciranda.

Esses capítulos parecem contos independentes e ao mesmo tempo entrelaçados dentro de um romance leve, gostoso, curioso, nostálgico e com isso percebemos as mudanças que ocorreram no Brasil rural para o urbano moderno, tecnológico, invasão das praias pelos turistas não respeitosos tanto dos moradores locais quanto da natureza.

Através da percepção da protagonista todos os personagens parecem nossos velhos amigos: Dona Lu, Glorinha, Serginho, Titico, Dona Miúda, Delegado, Padre Roberto gente simples, analfabeta com suas estórias de lobisomem, maldades de crianças, lembranças de brincadeiras como caçar borboletas, bicicletas reformadas, pintadas do nosso jeito com fitinhas penduradas no guidon, espelhinho, buzina coisas que não as crianças de hoje não fazem mais.

Escolhi uma frase do livro que resume bem o que falei acima: "Lá onde o mar mandava no tempo e a lua mandava no mar e que nem o homem podia domar"

Quer passar algumas horinhas recordando um tempo que não volta mais? Leia então esse livro.

O Silêncio Shukaku Endo

Terminei ontem a noite a leitura do livro do escritor nipônico Shusaku Endo intitulado O Silêncio.

Shusaku Endo é conhcido como um dos mais brilhantes romancista do século vinte.

Podemos perguntar a qualquer pessoa originária do Japão que teremos como resposta: "Sim, já li algo sobre esse escritor"!

Tal escritor é notoriamente católico e descreve sobre a fé e, nesse livro em especial, descreve sobre os conflitos entre o Oriente e Ocidente; torturas passadas pelos missionários portugueses: Cristóvan Ferreira, Sebastiao Rodrigues, Juan de Santa Maria e Francisco Garpe ao tentarem implantar o cristianismo naquele país e um estudo sobre, se realmente renunciaram a fé ou não.

Trata-se das dúvidas interiores de cada um sobre a religiosidade, sobre a fé em Cristo.

Narra também os cristãos que viviam na clandestinidade no Japão após os dirigentes terem decretado como uma religião proibida.

O sucesso do livro segundo o prefácio de Martin Scorsese é, justamente, devido aos japoneses estarem procurando uma forma de cristianismo condizente com a realidade nacional.

Se você fizer uma pesquisa no google sobre Cristianismo no Japão, Cristãos no japão com certeza irá deparar-se com tal escritor.

Não posso dizer se gostei ou não da obra (apesar de ter lido em 3 dias 282 páginas), mas com certeza aprendi mais um capítulo da estória da religiosidade no mundo afora.

A Separação no Irã

Irão ou Irã é uma república islâmica governada pelo Aiatolá Khomeini com leis e costumes conservadores.

Sua principal cidade é Teerão, sendo que a maioria dos iranianos são mulçulmanos do ramo xiita, mas tem tambem os sunitas (nem 10%), mas atualmente, reconhecem os cristãos, zoroastrianos e judeus.

Li que há um grande desrespeito aos direitos humanos que não seguem leis para estupro, assassinato e tortura.

Fui assisti o filme A Separação de produção iraniana e ganhador do Oscar 2012 como melhor filme estrangeiro dirigido por Asghar Farhadi.

É a estória de Nader (Peyman Moaadi) e Simin (Leila Hatami) e posso dizer que eu nem imaginava esse tipo de coisa acontecendo no Irã.

O Marido não é machista e a Esposa não é submissa!

Ela quer sair do país e ele não pois precisa cuidar de seu pai que sofre de Alzheimer.

Daí começa todo o drama, pois contrata uma mulher para tomar conta do pai e acaba envolvido em um processo judicial.

São 120 minutos onde podemos perceber o caráter e como a religiosidade influência nas decisões de todos naquele país.

O final, bem o final não posso contar, mas posso dizer que vale a pena assistir.

Miopia 5 graus

Consultar profissionais na área de saúde sempre provoca pavor nas pessoas.


Não sou diferente e, justamente, por nunca ter nem gripe os consultórios médicos são os últimos lugares que apareço.



Fazia anos que não me consultava e, primeiro descobri, através de exame de sangue, que estou com 280 de colesterol total e hoje fiquei horrizada, consultando uma oftalmologista.


Ela colocou várias letras de diversos tamanhos e eu mal conseguia ler (de longe) e quando ela tirou os aparelhos eu vi que uma letra que tinha mais ou menos 15 cm eu não consegui ler.


Quase cai da cadeira abismada com o tamanho da letra, afinal pelos exames estou com cinco graus de miopia em uma das vistas e na outra um e meio.


A miopia é um distúrbio visual que acarreta uma focalização da imagem antes de chegar na retina, conseguimos ver objetos próximos com nitidez, mas os distantes ficam embaçados.


Ela perguntou se eu lia muito e eu respondi: "Um pouco uns 3 ou 4 livros por mês". Ela então comentou: "Sua vista está muito cansada e por favor não deixe de mandar fazer os óculos".

Eu muito assustada pensei que ela pediria para eu deixar de ler.


A solução será lentes para perto e lentes para longe, ou seja dois óculos.


Vou fazer os malditos, ou melhor os benditos óculos e mesmo assim terei somente 50% da capacidade visual!

Como era caminho para minha casa parei na Biblioteca emprestando mais 3 livros: O Silêncio de Shukaku Endo, Ciranda de Nós de Maria Carolina Maia e La Divina Increnca de Juó Bananére.

Estragarei um pouco mais minha visão, pois os óculos poderei fazer somente mês que vem.